AMOR NÃO EXIGENTE






AMOR NÃO EXIGENTE
Fátima Irene Pinto

É sublime amar assim,
sem poder se ver
É o amor manifesto
com outra expressão

É sublime amar assim,
Sem nada querer
Talvez seja esta
uma legítima afeição

Não nos pertencemos
E no entanto nos temos
Nada esperamos
e se esperamos, sofremos

Mas, lá no cerne
do quanto nos queremos,
sobrevive a tênue esperança
de que ainda nos veremos

São longínquas esperanças,
Remotos anseios...
Mas não temos vivido
destes devaneios?

Quando o amor é grande
A gente não esquece
Os ânimos se altercam,
a chama arrefece,
Parece que vai morrer
E de repente aquece...

É que o coração tem razões
Que a própria razão desconhece.

Agradecimento:




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